No estágio nove, nem Cornélio e nem a Dadá queriam mais fazer apenas o sexo de um casal comum. Ele queria ir mais fundo como corno submisso e ela queria aprender mais como ser uma Hotwife, como dominar e ser dona de um corno. Foi aí que ele começou a chupar os comedores e ela passou a intensificar as humilhações sobre ele, a ponto de obrigá-lo a ser penetrado por um comedor. Por quererem sempre mais, a Dadá passou a penetrá-lo com vibradores e prendê-lo na castidade para que não se masturbasse. Eles concordaram que o casamento seguiria desse jeito e sempre queriam algo novo, um macho diferente, mesmo a Dadá e o Ricardo já estando apaixonados. Por ela está sempre trazendo homens diferentes em casa começaram as brigas por ciúmes entre a Dadá e o Ricardo, como se o amante agora fosse o marido e não o Cornélio. Brigavam em sua frente sem se importar com o que ele acharia. Isso só mostrava que a sua submissão já estava em um nível bem alto. Para fazer birra ao Ricardo ela começou a passar finais de semana fora com outros machos e quando voltava negava sexo ao marido. Foi aí que Cornélio viu que estavam entrando em um campo perigoso; porque se no começo ela ficou abalada, agora ele sentia na pele, o que era perder a função de homem da casa e como era se sentir usado. Cornélio passou a achar que que a sua mulher não lhe amava mais, que não lhe dava o valor que ele merecia e nem a atenção que pedia. Sentiu que ela já não tinha mais vergonha, e quase nenhum respeito ou admiração por ele, ou seja, ela não o via mais como o homem da casa. Dadá começou a se questionar: "de que valia um marido que só fazia sexo com ela se tivesse outro na cama com eles? Para que servia um marido que chupava os seus machos e se deixava comer por eles? Como casal já não faziam mais amor! E então ela se perguntou por que ficar com ele se ela tinha vários machos bem melhores?" A verdade é que depois que entraram no estágio nove, a Dadá passou a ver o Cornélio como um homem submisso, que ela podia manipular, dominar e que na maioria das vezes só servia para atrapalhá-la na hora do sexo, pedindo para chupar ela e o comedor, quando ela só queria dar e gozar com outro macho sem ter ele por perto. O que fez Cornélio despertar, foi o fato de ela ceder às pressões do Ricardo, deixar os vários comedores e passar a dormir na casa dele por semanas inteiras, vindo em casa apenas para os afazeres domésticos, mas à noite ia dormir com o amante; deixando claro para quem os conheciam que o caso deles estava muito sério. O que o Cornélio poderia fazer numa situação dessas? Brigar, se encher de autoridade e exigir mais respeito? Nesse estágio se o corno tomar as decisões erradas ele pode perder a mulher! Entendendo isso, Cornélio só aumentou o carinho por ela, mantendo-se mais presente, sem fazer cenas de ciúmes, nem reclamar de nada. Ficou mais compreensivo e foi trazendo sua mulher de volta para si através da paciência e da ternura. Foi sendo presente e efetivo na vida dela que ele conseguiu mostrar que os machos que a procuravam só queriam usá-la e depois sumiam; só reaparecendo quando batia o tesão. No momento certo ele a chamou para uma conversa e refizeram as regras do casamento, onde Cornélio passou a ter voz ativa, atenção e o respeito de sua mulher.
*Quando chega nessa situação é que se vê a necessidade de o corno aprimorar a performance sexual, principalmente o seu sexo oral, caprichando nas preliminares e sendo mais carinhoso do que já foi um dia.
*É no estágio nove onde algumas mulheres de cornos se deslumbram com o tamanho do pênis dos comedores, com as conversas lisonjeiras de alguns e com a facilidade que passam a ter em arrumar machos para fazer sexo, mas isso passa, só que leva um tempo para que elas percebam que os comedores são inconstantes, infiéis e não gostam de repetir o cardápio; enquanto os seus cornos foram, são e serão as suas fortalezas emocionais e financeiras.
Franco Donasc

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